O que você imagina a partir deste olhar? Nas entranhas do que percebo, há a presença do imperceptível, daquilo que por si só não se mostra. É o avesso do avesso do avesso? Não desconheço, mas sei que não traduzo em sua totalidade.
Mas quem olhar para o que vi, poderá traduzir bem mais do que eu, ou na verdade, para além de mim. Muito embora eu me sinta, de algum modo, presente nisto, ninguém precisa saber. Pois a imagem ecoa pelo veículo – meu olhar – sem razão, sem propósito. Ela reside no fato absoluto da captura de um momento não repetível, que se aloca na esfera do outro, no singelo espaço de um novo olhar.
Estas imagens foram capturadas em momentos diversos. Desconstruí-las é uma proposta de dar vida a cada uma. Aliás, uma nova vida, pois a integridade de cada uma se desfacelou no momento em foram reveladas.
ResponderExcluirVocê concorda com isto?